temo que anotes,
no suor velado do teu cálice,
que o contar dos dias me apavora.
e que eu deixo o rosto,
pender sobre o peito sem fôlego,
para que essas lágrimas não sejam de ninguém.
vou confundi-las com chuva,
e me ocultar nas sombras.
sobre meu corpo deitar-se-ão véus.
de modo a que não mais me reconheças,
no meio de tantos assobios,
de tantos trapos açoitados,
na longa noite que me envencilhou.
Carlos Henrique Leiros
do blog Almofariz
no suor velado do teu cálice,
que o contar dos dias me apavora.
e que eu deixo o rosto,
pender sobre o peito sem fôlego,
para que essas lágrimas não sejam de ninguém.
vou confundi-las com chuva,
e me ocultar nas sombras.
sobre meu corpo deitar-se-ão véus.
de modo a que não mais me reconheças,
no meio de tantos assobios,
de tantos trapos açoitados,
na longa noite que me envencilhou.
Carlos Henrique Leiros
do blog Almofariz
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