sabias que esta noite eu desejei
que a vida, seguindo um simples capricho,
passasse a desvendar todos os atalhos,
e nos conseguisse encontrar?
para trazer à minha volta,
o teu sorriso de pólen e a falsa
excitação do abismo sob os pés.
que todos os cabelos ao luar revoltos,
se transformassem em borlas de algas tenras,
passamanaria entre nossos dedos.
foi quando ouvi o choro dos ciprestes,
e abrindo os olhos,
eras novelo perto do meu rosto,
espelho opaco mas sensível
às minhas mãos em cunha,
buscando nos teus ângulos,
a presença do sopro que me anima:
a tua luminosa quietude.
Carlos Henrique Leiros
do Almofariz
que a vida, seguindo um simples capricho,
passasse a desvendar todos os atalhos,
e nos conseguisse encontrar?
para trazer à minha volta,
o teu sorriso de pólen e a falsa
excitação do abismo sob os pés.
que todos os cabelos ao luar revoltos,
se transformassem em borlas de algas tenras,
passamanaria entre nossos dedos.
foi quando ouvi o choro dos ciprestes,
e abrindo os olhos,
eras novelo perto do meu rosto,
espelho opaco mas sensível
às minhas mãos em cunha,
buscando nos teus ângulos,
a presença do sopro que me anima:
a tua luminosa quietude.
Carlos Henrique Leiros
do Almofariz
Comentários
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Você não imagina a minha surpresa ao aqui chegar agora, encontrando postagem com poema meu. E neste espaço, onde poetas imortais desfilam...estar aqui entre eles, por sua generosidade, muito me honra e me alegra.
Gostaria de ter palavras para expressar-lhe a sensação de me ler e de ser lido com tantas obras-primas ao redor. Mas elas me fogem.
Fica o meu sincero agradecimento.
Abraço do
Carlos