O verde gelou, e as almas perdem-se rasteiras, sonâmbulas.
Tudo agora tão branco e esquelético,
e um cheiro a incenso e alfazema,
como se estivessemos guardados, desde sempre, numa gaveta.
A madeira range quando pensamos respirar,
como um aviso, uma ameaça velada,
e há um choro tardio que fica para trás...
uma ladaínha breve a marcar o tempo que o sono come.
alma
Tudo agora tão branco e esquelético,
e um cheiro a incenso e alfazema,
como se estivessemos guardados, desde sempre, numa gaveta.
A madeira range quando pensamos respirar,
como um aviso, uma ameaça velada,
e há um choro tardio que fica para trás...
uma ladaínha breve a marcar o tempo que o sono come.
alma
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