entra tão pouca luz no quarto,
o ocre antigo das paredes desliza pelo chãoe despe-se nas minhas pernas,
não sei se o sol nasce ou morre,
no meu corpo indecifrável
o mundo parte devagar
e os sons para trás acomodam-se no meu ouvido
como finos vapores húmidos,
sem dia, sem noite, apenas as horas ficam,
e o meu peito adormece.
Comentários
PORQUE SERÁ QUE NÃO SEI AINDA QUEM É ESTA POETISA?SABEERÃO DIzER-ME?TENHO LIDO E 'GUARDADO' VÁRIOS POEMAS DELA, MAS NADA SEI.