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Mensagens

A mostrar mensagens de setembro, 2011

Um corpo encontra a sua profundidade fora dele

um corpo encontra a sua profundidade fora dele como a palavra isolada ilude a linguagem. mas é na palavra transitiva que nos amamos no que passa e contradiz no lugar onde o erro ainda subverte a sua prova mais ténue. respiro as nossas impossibilidades como se o corpo fosse a libertação de todas as coisas. Sylvia Beirute no blog Uma Casa em Beirute

Tudo o que eu te dou

Eu não sei que mais posso ser, um dia rei, outro dia sem comer. Por vezes forte, coragem de leão, às vezes fraco, assim é o coração. Eu não sei, que mais te posso dar, um dia jóias, noutro dia o luar. Gritos de dor, gritos de prazer, que um homem também chora quando assim tem de ser. Foram tantas as noites, sem dormir. Tantos quartos de hotel, amar e partir. Promessas perdidas escritas no ar, e logo ali eu sei... Tudo o que eu te dou, tu me dás a mim. Tudo o que eu sonhei, tu serás assim. Tudo o que eu te dou, tu me dás a mim, tudo o que eu te dou. Sentado na poltrona beijas-me a pele morena fazes aqueles truques que aprendeste no cinema. mais, peço-te eu, já me sinto a viajar. Pára, recomeça, faz-me acreditar. Não, dizes tu E o teu olhar mentiu. Enrolados pelo chão no abraço que se viu. É madrugada ou é alucinação, estrelas de mil cores extasy ou paixão. Hmm, esse odor traz tanta saudade. Mata-me de amor ou dá-me liberdade. Deixa-